03-30042018-minO engate traseiro do tipo “bola” ainda gera polêmica sobre a sua real função. O superintendente técnico do CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE) elencou os cuidados que os motoristas devem ter ao instalar esse equipamento, Emerson Feliciano, lembra que a função do engate é de auxiliar no transporte de reboques, carretas, baú, trailers e até mesmo um veículo quebrado em caso de emergência. “Muitos condutores acreditam que o engate irá ‘proteger’ o carro e evitar possíveis danos ao para-choque no caso de uma colisão traseira. Mas é um equívoco perigoso, já que a peça pode, inclusive, ser pior em uma batida.”

Segundo o especialista, isso acontece porque, em colisões traseiras, dependendo do tipo de impacto, o equipamento poderá causar não só deformações pontuais na capa de para-choque, mas afetar pontos da estrutura do veículo. E pior: por reduzir a superfície de contato, o engate pode anular o efeito do para-choque, aumentando o impacto da batida para os ocupantes do carro.

A dica para o motorista que realmente deseja ou precisa instalar o engate “bola” é procurar por sistemas homologados, de acordo com as regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), e compatível com o seu veículo. Dessa forma, ele conseguirá transportar toda a carga que precisa sem dor de cabeça e sem levar uma multa e cinco pontos na carteira. Vale destacar que o sistema de engate nunca poderá obstruir visualização da placa do veículo.

Por: Redação Na Boléia

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